A sessão que definirá o futuro da presidente Dilma Rousseff no dia 11 de maio será conduzida por um velho — e nem sempre confiável — aliado do governo. Conhecido pela capacidade de se perpetuar no poder ao longo das últimas décadas, Renan Calheiros (PMDB-AL) dá mostras de que não pretende agir a favor de Dilma, nem do vice Michel Temer. Para analistas políticos, deverá agir em favor de Renan Calheiros.
Nas últimas semanas, o presidente do Senado vem dialogando com ambos os polos da disputa. Em declarações à imprensa, afirmou que não vai "manchar" a biografia atropelando o rito definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e prometeu "isenção".
— Nesta primeira votação, não vou votar e não devo votar — afirmou Renan.