Dono do melhor e mais efetivo ataque do Brasil em 2013 e em 2014, quando foi bicampeão brasileiro, o Cruzeiro vive momentos difíceis neste ano quando o assunto é balançar as redes adversárias. A média de gols do time em 2016 é de 1,53 por jogo, menor que se comparados aos anos que o time foi o melhor do país. Para conseguir chegar à final do Campeonato Mineiro, o time precisará voltar aos bons tempos para conseguir passar do América-MG, domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão, já que precisará de um triunfo por mais de um gol de diferença.A Raposa fez 18 gols em 12 partidas no Campeonato Mineiro, seis gols em três jogos na Primeira Liga, dois gols no amistoso com o Rio Branco-ES e passou em branco na única vez que entrou em campo pela Copa do Brasil. Os números são bem modestos se comparados aos dos anos em que o Cruzeiro foi bicampeão brasileiro, por exemplo. Em 2013, foram 77 gols em 38 jogos, média de 2,02, e, em 2014, 67 gols em 38 partidas, média de 1,76. Entretanto, a média dessa temporada, por enquanto, é melhor que a do Brasileiro do ano passado, quando foram 44 gols em 38 partidas, média de 1,15 por jogo. Nas duas últimas partidas, o ataque cruzeirense passou em branco. Sábado passado, na derrota para o América-MG, por 2 a 0, no Independência, o time até criou algumas chances, mas não teve competência para marcar. (veja os melhores momentos no vídeo acima)
Gols marcados pelo Cruzeiro em 2016 (Foto: GloboEsporte.com)
Na última quarta, mais uma vez, zero no placar. O jogo foi com o Campinense, na Paraíba, na estreia pela Copa do Brasil, e o Cruzeiro, mais uma vez, teve boas oportunidades. Mas, a trave, o goleiro adversário e a má pontaria dos jogadores fizeram com que o time passasse em branco. (confira os melhores momentos abaixo).
Neste domingo, o Cruzeiro não tem a chance de errar. Como tem que vencer o América-MG por pelo menos dois gols de diferença para permanecer vivo no Campeonato Mineiro, o ataque terá que funcionar. Para isso, ninguém melhor que
Willian, artilheiro do time ano passado. Em 2016, o atacante ainda não fez gols. Ele volta ao time após 45 dias no departamento médico, disposto a quebrar o jejum pessoal e também a seca de gols do time.
- No futebol, a pressão sempre vai existir. Passei por momentos de estar em primeiro e torcida entrar em campo para cobrar, porque o segundo se aproximava. Temos de ser inteligentes. É pressão para todos. Domingo, temos pressão de fazer o resultado. O Cruzeiro é muito grande e saiu atrás. Sabemos da qualidade de todos os jogadores, temos de mostrar essa união, essa garra. A gente olha no hotel da Toca II, vê aquelas imagens com jogadores que foram campeões. Temos grupo jovem, tenho certeza de que pensamento deles é cravar nome na história do clube. A partir de hoje, vamos nos mobilizar, tenho certeza de que teremos grande desempenho e contar com a ajuda do torcedor.